Com a chegada da estação de chuvas e calor na maior parte do país, sempre aumentam as chances de ocorrer uma epidemia de dengue. Só o esforço coletivo pode conter o avanço do mosquito Aedes aegypti.
Desde 1986, todo ano é assim. A epidemia de dengue, que parece adormecida, controlada, reaparece com força à medida que o termômetro sobe e as chuvas caem no verão. A chuva traz de volta uma ameaça minúscula, mas não menos assustadora. Ela mede cerca de cinco milímetros e parece um pernilongo ordinário. Com a ajuda de uma lupa, vê se um mosquito de cor escura rajado com listras brancas.
Um pouco mais sobre a dengue e seus sintomas:
O dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e Aedes albopictus. A doença é acometida de febre aguda que se caracteriza por um início repentino, permanecendo por 5 a 7 dias. O doente apresenta dor de cabeça intensa, dores nas articulações e musculares, seguidas de erupções cutâneas 3 a 4 dias depois. Surge sob a forma de grandes epidemias, com grande número de casos.
Existem quatro tipos diferentes de sorotipos do vírus do dengue, denominados dengue 1, 2, 3 e 4. Algumas manifestações do dengue são hemorrágicas, isto é, o paciente apresenta hemorragia severa e choque. Nestes casos, após um período de febre, o estado do paciente piora repentinamente, com sinais de insuficiência circulatória, apresentando pele manchada e fria, lábios azulados e, em casos graves, diminuição da pressão do pulso. Instala se então uma síndrome de choque do dengue podendo levar o paciente ao óbito. Os casos de dengue hemorrágico ocorrem mais frequentemente quando o paciente é acometido pela segunda vez da doença, mas com exposição a diferentes sorotipos da doença.
Texto Produzido Por: Elizeu - 3ºA